No último dia 04 de outubro, houve uma reunião, de forma online, com representantes do setor de Ouvidoria de dezoito regionais, dentre eles, Francisco Ferreira, ouvidor do Creci Ceará. A ideia é padronizar os procedimentos e trocar experiências. O encontro teve a participação da presidente da Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO Nacional), Adriana Alvim, apresentou uma visão das atribuições das Ouvidorias.
“É importante destacar que nos baseamos na Lei de Acesso à Informação, que exige que os órgãos públicos possuam uma ouvidoria, e com o Creci não é diferente, pois é uma autarquia”, explica Francisco Ferreira, ouvidor do Conselho.
O papel da ouvidoria pública é possibilitar ao cidadão relacionar-se, diretamente, com o Órgão ou entidade pública para solicitar informações e apresentar sugestões, queixas, reclamações e denúncias relativas aos serviços. Com 90% de demandas solucionadas, a conciliação prévia ou no início do processo evita que novas demandas desnecessárias sejam impetradas no sistema judicial. A Ouvidoria contribui ainda para uma fiscalização direcionada pelas denúncias que vêm da sociedade e dos próprios corretores e estagiários. “O público é heterogêneo, todos devem saber como lidar com as emoções das pessoas. O primeiro passo de quem trabalha na Ouvidoria é o respeito pelo outro, a questão de colocar-se no lugar, pois quando uma pessoa chega no setor, ela já vem fragilizada, então precisaria saber acolher”, afirma Francisco Ferreira.
Também estavam presentes na reunião Márcia Nascimento (CRECI-RJ), Lucas Arruda (CRECI-RJ), Natália Mantuano (CRECI-RJ), Tayrine Cristine (CRECI-PR), Roseley Gomes (CRECI-MS), Thaise Assis (CRECI-MG), Dicely Velozo (CRECI-MA), Jhonathan (CRECI-GO), Andressa Massena (CRECI RS), Diego Gama (COFECI), Creuza Silva (CRECI-PI), Andrea Passos (CRECI-SC), Patricia Campos (CRECI-RR), Gabriel Beckman (CRECI-AM), Reynaldo José (CRECI-RJ), Mariangela Bezerra (CRECI-SP), Carlos Chagas (CRECI-PB), Jamile (CRECI-BA), Davy Marcelino (CRECI-PE) e Givanildo Gomes (CRECI-AL).
Para Francisco Ferreira a integração dos ouvidores de todos os regionais é importante, pois a troca de experiência pode ajudar a resolver problemas comuns encontrados nos outros estados que já foram solucionados. “O público atendido não é apenas o público local e que atende pessoas do Brasil inteiro e até do exterior e que todos devem buscar onde é o problema, ver a recorrência para que não aconteça com os demais”, afirma.