CRECI-CE E Noticia CRECI E Creci Ceará destaca atuação das agentes fiscais no estado
Creci Ceará destaca atuação das agentes fiscais no estado

Uma busca incansável para aplicar a lei com o objetivo de garantir a segurança da categoria, da sociedade e do mercado imobiliário. Em campo ou internamente, as agentes fiscais Milena Bastos, Raquel Filgueiras, Maria Tereza Aguiar, Juliana Benício e Adriana Magalhães, lutam todos os dias pela aplicação da lei 6.530/78, Decreto Lei n.º 81.871/78 e respectivas Resoluções do Cofeci.

No mês da mulher, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará faz uma homenagem a essas mulheres pelo reconhecimento do trabalho diário com a finalidade de proceder a fiscalização da profissão de corretor de imóveis (PF e PJ). “Eu acho que, embora estejamos em uma sociedade diferente do passado, a imagem da mulher, para muitos, ainda não deixou de ser a do sexo frágil, mas ao mesmo tempo, hoje conseguimos estar inseridas no mercado, independentemente da atividade que exerçamos da mesma maneira que o homem consegue fazer. Agora, dentro da nossa profissão de fiscal, de fato, a abordagem, por vezes, é diferente. Infelizmente, algumas pessoas talvez ainda possam nos ver de maneira inferior até por algum comentário que já cheguei a escutar, por exemplo, ‘Ahn, a fiscal é uma mulher’, mas, logo depois, essa mesma pessoa que fala isso se surpreende com a condução do nosso trabalho, pois a gente consegue fazer com que a pessoa entenda como funciona o trabalho da fiscalização que é o combate ao exercício ilegal da profissão”, comenta a agente fiscal Raquel Filgueiras, que em 2017 foi agraciada com o troféu Produtividade 2017 tendo sido a campeã da região Nordeste.

Maria Tereza Aguiar é agente fiscal do Creci Ceará há mais de quinze anos e atualmente exerce a coordenação do setor. “Eu nunca me senti incapaz de fazer o meu trabalho porque eu sou mulher ou porque eu sou mãe, eu não vejo essa disparidade. Acredito no meu profissionalismo e na visão que a gente tem do trabalho. Eu estou no creci há quase dezesseis anos. Na época que eu entrei no Conselho, não havia nenhuma mulher atuando como agente fiscal externo no Ceará e, em nível de Brasil, eram pouquíssimas. Hoje a realidade é diferente, felizmente. Eu acho que, às vezes, a gente impõe até muito
mais respeito do que o homem, eu acredito sinceramente nisso. Impor um autoritarismo de forma exagerada pode até demonstrar uma fragilidade. Eu acho que todas nós conseguimos fazer o nosso trabalho com autoridade e não com autoritarismo, tentando ouvir a todos com empatia”, conta Maria Tereza Aguiar.

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