CRECI-CE E NOTÍCIAS E Com o aumento do IGP-M, negociações entre proprietário e inquilinos é a principal opção para evitar desocupação de imóveis
Com o aumento do IGP-M, negociações entre proprietário e inquilinos é a principal opção para evitar desocupação de imóveis

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve um aumento acumulado em 2020 de 23,14%. O indicador é usado para medir o movimento dos preços de produtos e serviços de forma geral, dentre eles: alimentação,  matéria-prima para construção, educação e energia, além de ser o principal índice usado para reajustes de aluguéis.

As despesas mensais das famílias podem aumentar de acordo com a subida do IGP-M, com isso o poder de compra diminui, o que afeta diretamente no pagamento de bens de consumo e serviços. Para que isso não influencie na desocupação de imóveis locados, a saída é a negociação entre proprietários e inquilinos. 

Uma das opções para evitar o prejuízo por parte do proprietário e a insatisfação do inquilino pode ser trocar o IGP-M pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que fechou 2020 com inflação de 4%. Essa conciliação pode acontecer no momento dos atos contratuais. “Vai ter muita negociação. A gente costuma dizer que é uma relação de casamento entre o proprietário e o inquilino, já que os dois precisam entrar em um consenso, senão, um vai querer se separar, ou seja, desocupar o imóvel, então o momento de negociação”, afirma o vice-presidente do Creci Ceará, Rodrigo Costa. 

Na prática, esse índice acaba funcionando como um indicador macroeconômico, o que afeta diretamente o mercado imobiliário. “Esse ano foi bem atípico, onde teve escassez de mão de obra que atingiu todo o mercado. Realmente houve um crescimento alarmante desse índice, o que causa um efeito cascata em todos os outros setores.”, analisa Rodrigo Costa.

IGPM 2020

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